Sustentabilidade é um assunto que todo mundo já ouviu falar: separar o lixo, economizar água, evitar o desperdício. Mas, acaba aí?
Pra comemorar o dia da Terra (dia 22 de abril), a gente decidiu escrever dois blog posts pra apresentar esse assunto de um jeito mais aprofundado, mostrando como ele é complexo e realmente importante. O primeiro vai ser quase que uma jornada até a origem desse conceito e, o segundo, dicas pra você começar a ser mais sustentável e consciente.
Bora lá?
Como tudo começou
Quando alguém fala sustentabilidade na hora a gente pensa em várias coisas verdes. É ou não é verdade? Por mais que tenha sim a ver com essas coisas – natureza, árvores, reciclagem, esse conceito tá mais ligado à nossa forma de consumo. E essa é a primeira chavinha que a gente precisa virar.
Sem a Revolução Industrial, que causou uma mudança profunda no nosso modo de consumo, a sustentabilidade não poderia existir. Porque, com o início das máquinas e das indústrias, aquele tipo de produção artesanal, que era lento e consumia pouco recurso natural, virou intenso, rápido e devastador – literalmente!
É aí que a gente chega naquela cena super famosa de Tempos Modernos do Charlie Chaplin: os funcionários se tornam pequenas engrenagens dentro das fábricas, e os consumidores frenéticos. E o que isso compromete? Todo mundo! Quem produz, quem trabalha, quem consome e, especialmente, quem dá os materiais – a própria natureza.
Apesar do grande crescimento econômico que isso trouxe, os danos foram mais intensos, como: a poluição, as péssimas condições de vida e de trabalho, o aumento da desigualdade social, consumo excessivo de recursos naturais, etc.
As primeiras medidas
A partir de 1960 e 1970 começam a surgir as primeiras reflexões sobre esse assunto. Mas só em 1972 surge o conceito de ecodesenvolvimento, na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia.
Por mais simples que pareça, o termo fez com que muitos outros debates acontecessem, como: a ECO 92 e suas 21 proposições, conhecidas como Agenda 21 e a Conferência de Kyoto, em 1997.
A ONU foi, então, o primeiro pontapé pra esse debate começar. E, depois disso, ele se espalhou e alcançou muito mais gente, desde as universidades, ONG’s, até os cidadãos comuns.
Continua…
Hoje em dia a gente sente essa mudança de chave com algumas práticas mais sustentáveis das empresas, que também obrigam toda a cadeia de produção a refletir e mudar alguns pensamentos. E a gente também pode – e deve! – contribuir pra isso na nossa vida pessoal: a gente vai falar um pouco mais sobre isso no próximo post. Anota aí no celular que vai pro ar no dia 20/04. 😉
